segunda-feira, 26 de abril de 2010

Disseminando o AMOR

Vez ou outra eu perco a fé | Fico meio perdido | Mas logo fico de pé | Não vou dar vacilo | Se a esperança morrer | O que que vai sobrar? | Se eu tô aqui pra viver | Por que que eu vou parar? | Malandro que é malandro | Se vira nos trinta | Se vaso ruin não quebra | O bom então nem trinca | O fanfarrão que sobe | Chutando a bunda do outro | Sem sentimento nobre | Logo acha o chão de novo | Já o mano que ajuda | A desatar o nó | Seu sentimento muda | E muda pra melhor | Sua melhor mensagem | É o seu exemplo | Palavras são palavras jogadas ao vento |

O vento sopra e trás de novo aquela canção | Disseminando a PAZ, o AMOR, pedindo UNIÃO | E as idéias que surgem partem do coração | Sentiu, pensou, analisou, falou, virou ação |

Tem uns que faz som por dinheiro | Outros pra pegar mulher | E uns que canta | Pros irmãos que já perderam a fé | Desiludidos, perdidos, sofridos | Jogados ao léu | Álcool não desce redondo | Desce com gosto de féu | Bala não entra gostoso | Entra rasgando a carne | Carne não é refeição | É pedaço de cadáver | Pó branco não é cheiroso | Tem cheiro de violência | E o crack da pedra | Só joga na decadência | Oh JAH me dê paciência | Até a planta sagrada | Na intenção de endoidar | Usaram de forma errada | Kaya, ganja, sensimilla | Brown, beck, pacau | Medicinal, inspiradora | Cerimonial | É distorcida e vira droga | Na mão do passa mal | E o gambé aborda e prende | Quem tava na moral | Sem conhecer, sem respeitar | Sem procurar saber | Se o governante mandou | Ele vai obedecer | Porque ele é mais um escravo | Desse maldito sitema | Senhor feudal trocou a corda | E agora usa a algema | Nosso povão está no tronco | Levando chicotada | Parecem putas, vadias | Apanham dando risada | Programados por uma | Transmissão manipulada | População sem cultura | Segue alienada | Tô parecendo grosseiro | Já tô te incomodando | Ia era ficar feliz | Se estivesse me escutando | Iria entender | O que que eu tô falando | Veria que é o amor | Que tá se propagando |

O vento sopra e trás de novo aquela canção | Disseminando a PAZ, o AMOR, pedindo UNIÃO | E as idéias que surgem partem do coração | Sentiu, pensou, analisou, falou, virou ação |

Mano não deixa eles levarem sua liberdade, seu direito de escolha, sua tranquilidade, sua alegria, sua paz...
Mostra pra eles que você é capaz de sobreviver sem precisar e humilhar por esse papel sujo que eles chamam de dinheiro...
O ouro vem da terra, ele não serve pra nada...
Riqueza de verdade é todos terem o que comer, beber, onde dormir... Amor ! Amor!
A Babilônia tem que cair! Só juntos poderemos derrubá-la! Acredite no amor!

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