sábado, 12 de dezembro de 2009

Nem Sempre se Pode Agradar


Não se pode agradar à todos e nem à alguem o tempo inteiro
Agrada-me a consciência de sempre tentar ser verdadeiro
Sentir-me culpado ou botar a culpa, em nada isso me ajuda
O desprezo da amada às vezes pertuba
Um golpe de faca que fundo perfura
É dor que não dura e que não mais corrói
Às vezes derruba, mas não me destrói
E porque tanto amo é que sinto o desgosto
De não poder fazer tudo ao seu gosto
Se voltas sorrindo é que amas também
Se partes chorando talvez não convém
Se voltas chorando precisa ficar
Se partes sorrindo não há de voltar
Espero que volte do jeito que for
O céu estará lindo, não importa que cor
Sou só um pedaço do corpo de Deus
Brilhando em meus olhos, luz dos olhos seus

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